terça-feira, abril 25, 2006

VINTE E CINCO ALVORADAS



Vinte e cinco alvoradas
Passadas do mês fecundo,
Outras tantas badaladas
Que nos abriram ao mundo.

Vinte e cinco esperanças,
Vezes mil ou talvez mais,
Foram outras tantas lanchas
Que largaram do seu cais.

Vinte e cinco mil grilhetas
Por um sonho se quebraram.
Vinte e cinco mil estafetas
Por um sonho se esfalfaram.

Vinte e cinco mil promessas
Vezes mil ou talvez mais,
Viraram o mundo às avessas,
Mudaram do tempo os sinais.

Vinte e cinco anos se foram
E ainda um pouco mais,
Mil promessas se apagaram
Ou talvez bastante mais.

Vinte e cinco mil vilões,
Ou um pouco mais talvez,
Querem repor os grilhões,
Apagar o sonho de vez.


Cada qual um guardião
Do sonho que Abril gerou
Férreo, não largue mão,
Do que Abril nos legou.

Palavra do Monge

1 comentário:

Pedro Figueiredo disse...

parabens!!

estas palavras do monge estao espetaculares. muito bem.

defendamos abril

viva a liberdade

um abraço
Pedro Figueiredo

pfigueiredo.blogspot.com