VINTE E CINCO ALVORADAS
Vinte e cinco alvoradas
Passadas do mês fecundo,
Outras tantas badaladas
Que nos abriram ao mundo.
Vinte e cinco esperanças,
Vezes mil ou talvez mais,
Foram outras tantas lanchas
Que largaram do seu cais.
Vinte e cinco mil grilhetas
Por um sonho se quebraram.
Vinte e cinco mil estafetas
Por um sonho se esfalfaram.
Vinte e cinco mil promessas
Vezes mil ou talvez mais,
Viraram o mundo às avessas,
Mudaram do tempo os sinais.
Vinte e cinco anos se foram
E ainda um pouco mais,
Mil promessas se apagaram
Ou talvez bastante mais.
Vinte e cinco mil vilões,
Ou um pouco mais talvez,
Querem repor os grilhões,
Apagar o sonho de vez.
Cada qual um guardião
Do sonho que Abril gerou
Férreo, não largue mão,
Do que Abril nos legou.
Palavra do Monge
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1 comentário:
parabens!!
estas palavras do monge estao espetaculares. muito bem.
defendamos abril
viva a liberdade
um abraço
Pedro Figueiredo
pfigueiredo.blogspot.com
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