AI QUE VONTADE DE RIR!
Deixem-me rir. O humor é um santo remédio. Mesmo quando a sociedade mostra sinais preocupantes de uma pandemia galopante. O neoliberalismo é a peste do século XXI. O Monge não é médico, mas sente um estranho formigueiro quando contacta com este termo obsceno.
Vamos directos ao nosso alvo, Manuel Pinho de seu nome. Pretenso ministro da Economia e Inovação. Inovação, sublinhe-se.
Pois esta digníssima personagem, em palco oriental, mostrando sintomas claros de ter sido afectado pela pandemia citada, referenciou este nosso berço como local privilegiado para o investimento chinês. Mostrando ser defensor acérrimo daquela parcela que tutela, a da Inovação, apresentou como razão para tal investimento os baixos salários dos trabalhadores portugueses.
Confrontado com tal deslize, típico de gente com duas caras, uma das quais se pretende continuamente camuflada, para uso reservado e elitístico, apostrofou os críticos como mentes atrofiadas, detentoras de má fé.
Deixem-me rir! Então este homem das duas caras, apanhado em falso ao mostrar a sua sigilosa faceta neoliberal, chama burros aos pretensos detractores? Então este ministro da Inovação vai oferecer salários baixos em sede de salários baixíssimos?
O Monge está de crer que o ministro tem razão. O Monge é burro. O Monge não compreende a estratégia. Face ao disposto, promete que vai fazer um tratamento vitamínico adequado e inscrever-se no primeiro curso de requalificação que lhe aparecer. Começando por baixo.
Esta é boa! O Monge é burro. Nunca tinha pensado nisso...
Palavra do Monge
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