sexta-feira, fevereiro 16, 2007

"Luís Amado põe as mãos no fogo pelos seus antecessores..."
in RTP

"Ana Gomes usa terrorismo mediático"
Hélder Amaral, do CDS-PP



Este folhetim mediático cheira mesmo a esturro. Mais tarde ou mais cedo vamos ter à velha paranóia do Monge, ou ao seu apurado sentido do olfacto. Lembram-se dos odores sulfúreos, os tais que Chavez pressentiu inopinadamente? Pois o Monge acha que, de facto, Luís Amado já pôs as mãos na fogueira infernal. Está definitivamente queimado, chamuscado. Pelo teor do cheiro já pôs lá mais que as mãos...
O que O Monge estranha é a santa generosidade de Luís Amado. Ele aceita ser estigmatizado pelos seus antecessores. Intrigante. Mas será que tal postura terá como origem evitar queimar as ditas pelas suas próprias decisões ou pelas da governança a que heroicamente pertence?
Evitemos, desta vez, o paleio em círculos do Monge. Todos sabemos que os aviões passaram por aqui com a sua misteriosa carga. Também todos sabemos que, qualquer que fosse o governo, isso aconteceria. Os odores sulfúreos intimidam, atemorizam e, em último caso, impõem autocratica e unilateralmente. Não havia, realmente, alternativa.
Quanto a Ana Gomes, ela é a voz dos que se destacam pela coragem, pela "excelência", pelo "mérito" com que desempenha as suas funções. Mostra elevados padrões de "produtividade" e de "competitividade" neste mundo definitiva e assumidamente Darwinista. Digníssimo Hélder, a pessoa em causa mostra um perfil optimizado pelos seus padrões de medida da natureza humana. O Monge acha-a e sempre a achou um pouco intempestiva nas intervenções, mas reconhece que tem a têmpera dos que remam obstinadamente contra a maré que, neste caso, cheira a esturro.
Quanto a terrorismo mediático, não há problema. Confrontamo-nos com ele tão frequentemente que se banalizou.

Palavra do Monge

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