Em cavadas arcadas
Dois luzeiros se incendeiam.
Olhos duros, profundos,
Cansados de ver mil mundos.
Contrárias emoções ateiam.
E no fundo,
Aquela chama, crua, coruscante,
É o facho, o testemunho,
De uma alma viajante,
Sempre ávida de ver mundo,
Sempre ébria por ver gente.
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